2025 foi o ano de Heitor Werneck — um período em que o artista não apenas se destacou nas cenas alternativas e underground, mas redefiniu o lugar do fetiche dentro da arte contemporânea brasileira. Reconhecido como “o mestre do fetiche e da arte”, Heitor transformou provocação estética em discurso social, consolidando-se como uma das vozes mais potentes, ousadas e necessárias da cena artística atual.
De performances imersivas a ensaios fotográficos amplamente repercutidos, passando por colaborações com nomes da moda alternativa e exposições nacionais e internacionais, Heitor fez do fetiche não apenas uma escolha estética, mas uma linguagem política, cultural e educativa. Ao longo de 2025, seu trabalho foi destaque em matérias de veículos especializados e grandes portais, que ressaltaram sua capacidade de unir erotismo, sofisticação e reflexão, ressignificando o fetiche como uma expressão legítima de liberdade, identidade e resistência.
Mas a trajetória de Heitor Werneck vai além da produção artística. Há mais de 25 anos, ele atua diretamente no ativismo LGBT de rua, com uma preocupação constante com políticas públicas voltadas à população LGBTQIA+, especialmente nas periferias, para pessoas em situação de rua e para o público acima dos 50 anos, frequentemente invisibilizado. Sua história também é marcada por uma luta histórica contra o HIV/Aids: em 1990, participou de sua primeira grande campanha de conscientização, “Mais dias, menos Aids”, utilizando a arte e o fetiche como ferramentas para falar de sexualidade de forma direta, sem medo, culpa ou censura.
Diagnosticado com autismo na vida adulta, Heitor transformou sua vivência pessoal em mais uma frente de acolhimento, informação e militância. Hoje, mantém redes de apoio voltadas a pessoas autistas nas redes sociais, com destaque para seu TikTok, @heitorwerneckoficial, onde realiza lives diárias e constrói um espaço seguro de escuta, troca e orientação. No Instagram, amplia o debate abordando sexualidade, fetiche, universo LGBT e psicologia, sempre com o objetivo de normalizar a sexualidade e desburocratizar o acesso à informação e aos tratamentos.
Suas performances ao vivo, muitas delas realizadas em eventos exclusivos e ambientes underground, provocaram o público a repensar conceitos como prazer, identidade, liberdade e os limites impostos pela sociedade. Ao longo de 2025, seu trabalho performático ganhou destaque por utilizar o fetiche como linguagem simbólica e política, estimulando reflexões profundas sobre o corpo, o desejo e a autonomia individual. Nas redes sociais e em espaços culturais alternativos, Heitor consolidou sua imagem como um artista que não apenas provoca, mas também educa e acolhe.
Outro ponto de destaque foi a maneira singular com que Heitor incorporou o fetiche à moda e à fotografia. Inspirado por elementos como BDSM, couro e látex, ele criou universos visuais sofisticados que foram descritos por críticos como “sensuais, mas nunca vulgares”. Mais do que imagens, suas obras se tornaram convites à quebra de estigmas, à liberdade de expressão e à revisão dos padrões morais ainda presentes na sociedade brasileira.
Hoje, Heitor Werneck é apontado como referência e mentor para novos artistas que enxergam o fetiche como potência estética e ferramenta de transformação social. Suas colaborações com marcas de moda alternativa e projetos ligados à cultura queer reforçaram seu diálogo com um público jovem, consciente e politizado, ampliando ainda mais o alcance de sua mensagem.
Além da intensa produção artística, Heitor encerra 2025 ampliando sua atuação social. Durante o período de Natal, o artista tem realizado ações diárias nas ruas, levando acolhimento, informação e apoio a populações em situação de vulnerabilidade. No próximo domingo, ele promove uma grande ação solidária na Casa Florescer, reforçando seu compromisso contínuo com a inclusão, o cuidado coletivo e a transformação social.
Para 2026, a promessa é de ainda mais impacto. “O próximo ano será um marco na minha carreira”, afirmou recentemente. Estão previstos projetos multidimensionais, parcerias internacionais e experiências sensoriais que misturam arte, moda, tecnologia e performances imersivas. Sem abrir mão de sua principal meta, Heitor promete seguir usando a arte como ferramenta de diálogo, normalização da sexualidade e luta pela ampliação do acesso à saúde, especialmente para populações periféricas, pessoas em situação de rua e indivíduos acima dos 50 anos.
A pergunta que fica é inevitável: até onde Heitor Werneck pode nos levar em 2026? Se 2025 já foi um divisor de águas, o que vem a seguir promete nã
