Na noite da última segunda-feira (04/08), a Diretoria Ação e Resultado do Clube de Campo das Figueiras entregou oficialmente a revitalizada Sala de Dança Marcia Eloiza Calovi Vanim, ampliada e modernizada para atender o crescente número de alunos nas modalidades de dança.
Com uma expansão de 60 m², o espaço agora conta com melhorias significativas na climatização — que inclui a sala de espera — além da substituição de equipamentos, instalação de piso novo e uma decoração cuidadosamente renovada. “Tudo para garantir mais conforto e espaço aos praticantes”, destacou o presidente da diretoria executiva, Caio Mantovani.
A cerimônia contou com a presença de membros da diretoria, do presidente do Conselho Deliberativo Fernando Destéfano, do ex-presidente da diretoria Wilson Mantovani, representando o Conselho Consultivo, além da homenageada Marcia Vanim, seus familiares, alunos de dança, pais e convidados.
Durante seu discurso, Caio Mantovani anunciou ainda que a nova sala destinada às modalidades de ginástica artística e rítmica — cuja inauguração ocorrerá em breve — será batizada em homenagem à professora Jaciane Elisabete Bendande, que faleceu em novembro de 2023, reconhecendo seu legado para o esporte e educação da comunidade.
Marcia Eloiza Calovi Vanim — Um legado de arte e cultura
Nascida em Luiz Antônio (SP), em 3 de junho de 1950, Marcia Vanim chegou a Porto Ferreira em 1958, cidade que adotou como sua e onde realizou seu sonho fundando, em 1979, a Escola de Artes e Cultura de Porto Ferreira. A escola oferecia diversas modalidades artísticas, incluindo ballet clássico, jazz, ginástica, judô, capoeira, caratê, piano, violão e pintura.
Pioneira nas atividades culturais da região, Marcia levou a arte — até então de difícil acesso — para gerações de ferreirenses. Em 1983, criou o Grupo Balé Marcia Vanim, formado por jovens de 12 a 18 anos, que representou Porto Ferreira em diversos festivais nas cidades de Ribeirão Preto, Piracicaba, Joinville, Pirassununga, Mococa, Casa Branca, entre outras.
Por mais de 15 anos, Marcia dedicou-se ao atendimento e formação de garotas e garotos da cidade, deixando seu nome eternizado na história do ballet e da cultura local, encerrando suas atividades em 1994.